Data de publicação:24.07.2022<Voltar

Covid-19 Dados e Informações – Julho 2022

APRENDEMOS (e estamos aprendendo) COM A PANDEMIA – (13) As VACINAS Contra a COVID-19: quais as diferenças

No BRASIL, decorridos 863 dias do primeiro óbito oficialmente atribuído a pandemia, ocorreram quase 677 mil mortes, dos 33,6 milhões de infectados. Quanto aos vacinados são quase 80% da população (170 milhões) com a 1ª e 2ª dose e 50% com a dose de reforço (100 milhões de pessoas). O percentual de mortes/infectados está em 2%. No mundo, em 223 países, mais de 6,4 milhões perderam a vida devido a COVID-19. Foram confirmados mais de 565 milhões de caso e o percentual de óbitos está em 1,13%. Na Europa ocorreram 42% dos casos confirmados da doença.

Os dados, embora haja questionamentos, indicam que as vacinas desenvolvidas tem ajudado na imunidade e principalmente na letalidade da doença. Cada laboratório apostou em uma metodologia para criar os imunizantes. A Coronavac, por exemplo, utiliza o vírus inativado, a Jansen usa o vetor viral não replicante. As vacinas distribuídas no BRASIL (Coronavac, AstraZeneca, Pfizer e Janssen) foram aprovadas pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Como qualquer outro medicamento, a vacina pode apresentar efeitos colaterais em uma parcela da população. Efeitos comumente mencionados: dor, vermelhidão e inchaço no local da aplicação, dores de cabeça, dores musculares, náusea e sensação de cansaço, arrepios, dores na articulação, febre, indisposição, suor excessivo. Estes efeitos colaterais podem se manifestar um ou dois dias após a aplicação da vacina, acima deste período é aconselhável procurar ajudar médica, no entanto, reações alérgicas de maior gravidade são raras.

Doses adicionais de qualquer vacina é chamada de reforço, e é aplicada sempre que a dose de um imunizante não é suficientemente forte para garantir uma resposta imunológica adequada do organismo. As vacinas contra a hepatite B e poliomielite são dois dos muitos exemplos de vacinas que precisam mais de uma dose. Comparar a eficácia das vacinas e tentar eleger a melhor entre elas pode levar a conclusões enganosas. Isso porque os imunizantes foram desenvolvidos, como mencionamos, a partir de diferentes técnicas, além de testados em momentos, locais e em populações com nível de exposição ao vírus diferentes.

As principais diferenças entre as vacinas aprovadas e usadas no BRASIL:

Coronavac: a vacina do Butantan, produzida em parceria com a biofarmacêutica chinesa Sinovac, utiliza a tecnologia de vírus inativado (morto), uma técnica consolidada há anos e amplamente estudada. Ao ser injetado no organismo, esse vírus não é capaz de causar doença, mas induz uma resposta imunológica.

AstraZeneca: foi desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a universidade de Oxford. No BRASIL, é produzida pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). A tecnologia empregada é a do chamado vetor viral. O adenovírus, que infecta chimpanzés, é manipulado geneticamente para que seja inserido o gene da proteína “Spike” (proteína “S”) do Sars-CoV-2.

Pfizer: é o imunizante da farmacêutica desenvolvido em parceria com o laboratório BioNTech se baseia na tecnologia de RNA mensageiro (mRNA). A replicação de sequências de RNA por meio de engenharia genética “dá as instruções ao organismo” para a produção de proteínas encontradas na superfície do coronavírus e estimular a resposta do sistema imune.

Janssen: do grupo Jonhson & Johnson, a vacina desse laboratório é aplicada em apenas uma dose. Assim como o imunizante da AstraZeneca, também se utiliza da tecnologia de vetor vira, baseado em um tipo específico de adenovírus que foi geneticamente modificado para não se replicar em humanos.

Outras Vacinas: Moderna (aprovada na União Europeia e EUA), Sputnik V/Instituto Gamaleya (Rússia), a Covaxin (Índia), Nuvaxovid (EUA) são algumas das outras vacinas desenvolvidas e, no momento, não muito utilizadas no BRASIL.

Veja também os anteriores com um clique abaixo:

(1) Máscara PFF2 (Peça Facial Filtrante) e (2) Desinfetar Não é Tão Importante Assim

(3) Circulação Adequada de Ar pelo Ambiente e (4) Somente Medir Não Adianta

(5) A doença vai muito além do Sistema Respiratório, (6) Testes devem ser Usados com Inteligência e (7) Tratamento Precoce (ainda) Não Teve Sucesso Aceito e Comprovado

(8) O Vírus tem Múltiplas Facetas, mas está sendo Derrotado, (9) O Aparecimento de Novas Linhagens I

(10) O Aparecimento de Novas Linhagens II, (11) O RISCO, a VACINA e a ÔMICRON

(12) As 20 Cidades Brasileiras Mais Afetadas

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