Data de publicação:05.02.2022<Voltar

COVID-19 Dados e Informações – Fevereiro 2022

APRENDEMOS (e estamos aprendendo) COM A PANDEMIA – (11) O RISCO, a VACINA e a ÔMICRON.  A variante Ômicron da COVID-19 é altamente transmissível e tem deixado muita gente preocupada com quais cuidados tomar e o que fazer em caso de infecção. Felizmente, os sintomas parecem menos graves, mas eles são também facilmente confundidos com os da gripe Influenza ou até de um resfriado. A Dra. Renata Beranger, infectologista do Hospital Samaritano Botafogo do Rio de Janeiro deixa um alerta: “ainda precisamos de mais estudos para avaliar se isso ocorre pela menor capacidade da cepa em causar casos graves, se é decorrente da vacinação ou ambos”.

Viver é colocar-se em risco e uma das medidas da nossa evolução é a redução dos riscos a que o ser humano está submetido. Nossos ancestrais saiam da caverna para caçar com chances concretas de não voltar (acabar servindo de almoço para os predadores e inimigos). A medicina encontrou cura para muitas doenças e desenvolveu hábitos de vida mais saudáveis. A expectativa de vida nas primeiras décadas do século 19 rondava os 35 anos e subiu para 71 anos (valores aproximados) e a população do planeta saltou de 2,5 para quase 8 bilhões.

Hoje temos uma Geração que contesta tudo, inclusive quando o assunto é “Riscos”. O caso da COVID é apenas um deles. Todo Remédio ou Vacina tem lá seus efeitos colaterais (não positivos) e contraindicações (remédio serve para tratar e vacina serve para prevenir). A da Febre Amarela, por exemplo, tem estudos que indicam que a probabilidade de óbito do vacinado é de um caso a cada 250 mil.  A partir dessa Premissa é fácil mostrar que a probabilidade do indivíduo que pegar Febre Amarela morrer é muito maior, e, então concluir qual a melhor opção: Tomar a Vacina ou Não?

A questão criada em torno das vacinas do COVID é a mais recente. Os Dados Oficiais indicam que o número de óbitos por COVID no BRASIL já passou de 630 mil e a população brasileira é de cerca de 213 milhões, o que nos leva para aproximadamente 1 óbito a cada 338 habitantes. Se tomarmos como Referência a Vacina da Febre Amarela (1 fatalidade em 250 mil aplicações), temos que a chance de morrer por causa da vacina da COVID é mais de setecentas vezes menor do que morrer da doença.

Podemos questionar os Dados e isto é sempre salutar para a ciência. Então vamos tentar analisar por outro caminho mais empírico : quantas pessoas que você conhece morreram de COVID? quantas você conhece que tomaram a vacina e morreram depois por causa disto?

No que se refere a eficiência da vacina. Dados indicam que a letalidade (número de mortos em relação ao total de infectados) mundial da COVID está atualmente em cerca de 1,52%. Alguns meses atrás este número era de 3% e foi muito superior. O número de casos estava em queda significativa até entrar em cena a ÔMICRON. A característica desta cepa foi um contágio rápido e letalidade baixa. E é fato, ainda, que pessoas com vacina em dia tiveram muito menos problemas do que as não vacinadas.

Que cada um faça sua REFLEXÃO e mais SEROTONINA para TODOS NÓS.

Veja também os anteriores com um clique abaixo:

(1) Máscara PFF2 (Peça Facial Filtrante) e (2) Desinfetar Não é Tão Importante Assim

(3) Circulação Adequada de Ar pelo Ambiente e (4) Somente Medir Não Adianta

(5) A doença vai muito além do Sistema Respiratório, (6) Testes devem ser Usados com Inteligência e (7) Tratamento Precoce (ainda) Não Teve Sucesso Aceito e Comprovado

(8) O Vírus tem Múltiplas Facetas, mas está sendo Derrotado, (9) O Aparecimento de Novas Linhagens I

(10) O Aparecimento de Novas Linhagens II

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