Data de publicação:18.12.2022<Voltar
Terceiro Lugar da Copa do QATAR: Técnica, Motivação e Emocional. Venceu a melhor técnica, sem “apagão” ou “surpresa”
Croácia e Marrocos, seleções derrotadas nas semifinais, fizeram ontem (17/12) a disputa pelo terceiro lugar da Copa 2022. A partida ocorreu no Estádio Internacional Khalifa e o resultado foi 2 x 1 para o país do Dínamo de Zagreb.
A disputa da “medalha de Bronze” é normalmente um jogo tratado pelos fãs brasileiros “com certo desinteresse”, porém é uma partida que vale muito. Além de um “lugar no pódio mundial” tem o aspecto financeiro. Enquanto a premiação do quarto colocado é de 25 milhões de dólares, o terceiro colocado fica com US$ 27 milhões.
Veja os valores das premiações da Copa:
- Campeão: US$ 42 milhões (R$ 223,2 milhões)
- Vice-campeão: US$ 30 milhões (R$ 159,4 milhões)
- 3º lugar: US$ 27 milhões (R$ 143,4 milhões)
- 4º lugar: US$ 25 milhões (R$ 132,8 milhões)
- Eliminados nas quartas de finais: US$ 17 milhões (R$ 90,3 milhões)
- Eliminados nas oitavas de finais: US$ 13 milhões (R$ 69 milhões)
- Eliminados na fase de grupos: US$ 9 milhões (R$ 47,8 milhões)
A batalha pela “medalha de consolação” é realizada cerca de quatro dias após as semifinais, então os aspectos de motivação e equilíbrio emocional ficam bastante visíveis e, não raro, são preponderantes em relação ao resultado da partida. A expectativa frustrada de “participar da final e ganhar a Taça” exige, como acontece com os profissionais nas empresas, um preparo psicológico dos atletas para lidar com essa situação adversa. No caso dos jovens e de “fama meteórica” este impacto é ainda maior.
Especialistas dizem que o preparo mental para uma competição de uma Copa do Mundo é tão importante quanto o preparo físico. Seja no futebol ou na vida empresarial, atualmente, os aspectos táticos, físicos e o “emocional” são tão importantes quanto o “diferencial técnico”.
A presença de uma “Torcida Participativa” no estádio ajuda na Motivação, Empolga e, é capaz de atuar de modo proativo no Emocional. O Fator “campo” traz “familiaridade”, e maior grau de confiança e iniciativa.
Para alguns comentaristas internacionais: “o BRASIL era um dos “principais favoritos”, mas “esqueceu de jogar o que sabe” acreditando no “seu favoritismo” e “muito preocupado com o entorno” e por isto “amargou uma derrota inesperada”.
Este “problema brasileiro” é antigo e não só aparece no futebol. Em vários momentos somos superiores tecnicamente e até fisicamente, mas deixamos a desejar no psicológico, tanto no esporte como na “vida real”. Quantas vezes já não se perdeu clientes por falta de preparo psicológico dos profissionais de atendimento? Quantos bons colaboradores não trocaram de empresa, por falta de um preparo psicológico dos líderes, que na verdade, eram apenas chefes. Parece que temos aqui “um componente cultural”.
Em 2014, no “apagão” era visível o descontrole emocional do time brasileiro que nos levou a uma derrota vexatória para Alemanha e, no jogo seguinte, para Holanda na disputa do terceiro lugar.
Infelizmente parece que ainda NÃO APRENDEMOS, tivemos 8 anos para nos preparar e muito pouco foi feito no lado psicológico, enquanto outras equipes trabalharam mais este lado. Convocar profissionais para dar apoio psicológico à equipe somente próximo a competição, ou surgimento de um problema, dificilmente tem como dar certo. Deficiências emocionais é um trabalho a ser realizado de forma contínua, individualizada e a longo prazo.
E Você o que acha? Já sentiu falta deste apoio em algum momento? Acredita que um trabalho deste tipo pode tornar VOCÊ, o Atleta, o Profissional e a pessoa melhor preparada?
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