Data de publicação:10.12.2022<Voltar

Vinte Anos na busca do HEXA: o que está faltando a Seleção do BRASIL? Apenas Sorte?

(opinião de um torcedor que esteve em todas as Copas desde 2010 e na primeira fase da Copa do QATAR)

Desde 2002, quando venceu a Copa do Mundo do Japão e da Coreia do Sul, a seleção a cada quatro anos busca o Hexa. Na edição seguinte ao penta, de 2006, a equipe ainda era formada por remanescentes da conquista e bastante talentosa mas foi eliminada nas quartas de final pela França.

Em 2010, na África do Sul, o BRASIL era um dos favoritos. O time treinado por Dunga que havia ganho a Copa América e a Copa das Confederações foi eliminado nas quartas de final pela Holanda (vice-campeão) por 2 a 1 de virada.

Já em 2014 jogando em casa, nossa seleção sofreu a derrota de 7 a 1 para a Alemanha na semifinal.

Em 2018, na Copa da Rússia, a seleção canarinho acabou sendo eliminado pela Bélgica nas quartas de final e os comentários foram a “simulações de falta do Neymar”.

Chegamos em 2022, na Copa do Qatar, com motivos para estar “mais otimistas” com o futebol brasileiro. Muitos jogadores jovens brilhando na Europa, Neymar em “boa forma técnica e física”, “classificação tranquila” durante as eliminatórias eram os principais motivos. No entanto, novamente a caminhada se encerrou nas quartas, desta vez eliminado pela Croácia no pênaltis.

O que está faltando para a Seleção Canarinho conquistar o HEXA daqui a quatro anos?

Acredito que o projeto deva começar  com uma avaliação e lições aprendidas dos preparativos, participação e eliminação no Qatar. Coisas da “moda” como poupar jogadores para partidas “mais importantes” devem ser reavaliadas. Se poupar “jogadores” para não se “machucar” ou “estar descansado” é similar a ir “para o jogo” sem treinar, isto é no mínimo uma atitude controversa.

Outro ponto é o goleiro “tentar adivinhar” o canto e saltar antes para “tentar” fazer a defesa do pênalti. Vejam os vídeos desta e outras Copas que se o arqueiro esperar e “aproveitar o erro” do batedor o “desempenho” estatístico é “bem superior” ???

Como leigo no assunto mais apaixonado pelo futebol, também tenho a minha opinião sobre o que está faltando para 2026. Então vamos lá:

Habilidade com criatividade: este é o diferencial do jogador brasileiro, ter habilidade técnica aliada a criatividade como o voleio de Richarlison. Esta característica, infelizmente, está cada vez “mais rara” no futebol. Os “craques badalados”, na maioria das vezes, se limitam a “toques de lado” ou a “executar jogadas de efeito”, no entanto, sem grande objetividade;

Determinação “sem desistir nunca” aliada a condição física com disciplina tática: tem sido o diferencial na Copa do QATAR, que levou a países como o Japão, Marrocos, Camarões, Coreia do Sul, Tunísia e Arábia Saudita a venceram adversários de maior tradição e potencial técnico. Me chamou a atenção, no aquecimento dos times, antes do jogo contra Camarões, de um lado, a humildade, empenho e simplicidade dos jogadores africanos e, do outro lado, a preocupação com a “chuteiras coloridas”, os “cabelos produzidos”, a “divulgação pessoal e dos patrocinadores”;

Rec-5: missão dada aos jogadores de ataque da seleção para ajudar a recuperar a bola em até 5 segundos depois de tê-la perdido para o adversário. Esse conceito é usado por Tite e considerado por ele fundamental no jogo do BRASIL. Concordo que este é realmente “um diferencial” que apesar de “correr o risco” de fazer “muitas faltas” a “recuperação da pelota” e “troca de passe” com objetividade e rapidez, é uma “poderosa arma” que permite “desmontar os esquemas e estratégias” defensivos;

Foco com estrutura emocional: trabalhar para que os jogadores mantenham-se “focados e gelados”. Como exemplo, o comportamento dos jogadores da Croácia durante a decisão nos pênaltis e o da jogada “ensaiada” que resultou no segundo gol da Holanda contra a Argentina. Muitos jogadores famosos, principalmente os latinos, “não lidam bem” com as “adversidades durante as partidas” e o emocional leva ao “aumento significativo dos erros”.

Não se ganha uma Copa sem colocar em campo o coração. A saúde mental é essencial. Além de “tocadores de pandeiro” precisamos ter “bons psicólogos” para cuidar da “fama meteórica” de jovens atletas. Já no intervalo, o clima começou a mudar nos vestiários. Uma comoção geral e desespero tomou conta da seleção ao final e o próprio Tite deixou o gramado logo após o erro de Marquinhos nas penalidades;

Drible com passe veloz e preocupação coletiva: no “futebol moderno” a condição física, a estrutura emocional, a postura tática, a velocidade e uma visão e trabalho de equipe são condições “sine qua non” para o alcance de “bons resultados”. A habilidade de driblar e a criatividade nas jogadas, se tornou o “diferencial particular” de cada jogador cuja soma vai definir o desempenho coletivo.

Quanto a Sorte costuma variar conforme o contexto emocional, filosófico, religioso ou místico, de quem a interpreta. Uma definição clássica é “uma força sem propósito, imprevisível e incontrolável, que modela eventos de forma favorável ou não para determinado indivíduo, grupo ou causa”. Penso que uma dose de Sorte é necessária para qualquer “coisa na vida” e para um time ser campeão de Copa do Mundo, não é diferente. Agora depender somente “da Sorte” é uma posição ingrata e de difícil êxito, pois a “danada” “vem e vai” a seu “bel prazer”.

Talento em meio a um coletivo pobre não se mostrou sustentável. O time desorganizado, com lateral em posição trocada, volante que entrou para segurar o jogo posicionado como se fosse atacante… então veio o gol de empate. Depois as cobranças de pênalti, encerrada sem que o melhor batedor desse o seu chute foi o capítulo final.

Em 2026, vamos buscar o HEXA novamente e se, tiver SAÚDE, a GeRisk ajudar e a PETROS deixar estarei lá, acreditando e torcendo, ao menos, 14 dias como foi o caso da Copa do QATAR onde acompanhamos no estádio, os três jogos, da primeira fase do BRASIL, o jogo Holanda x Senegal e conhecemos “in loco” um pouco dos estádios, de Doha, do QATAR e da cultura árabe.

SORTE PARA TODOS NÓS.

NOW IS ALL.

GeRisk is there

TODAY, TOMORROW, TOGETHER

Mais algumas fotos dos 14 dias no QATAR:

Mascote La’eeb (imagem elaborada a partir de dados da internet e do próprio autor)
Local onde ficamos Hospedados (imagem elaborada a partir de dados da internet e do próprio autor)
Estádio de LUSAIL no QATAR: BRASIL 2 x 0 SÉRVIA (imagem elaborada a partir de dados da internet e do próprio autor)
Estádio de LUSAIL no QATAR: CAMARÕES 1 x 0 BRASIL (imagem elaborada a partir de dados da internet e do próprio autor)

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