Data de publicação:22.10.2014<Voltar

de Baa1 para Baa2

A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou ontem (21/10/2014) a nota de crédito em moeda estrangeira da PETROBRAS. Em nota, explicou que essa decisão se deveu ao elevado grau de endividamento da empresa, situação que só deve se reverter “bem depois de 2016”, ao contrário do previsto anteriormente. Cabe ressaltar, que foi mantido o grau de investimento da PETROBRAS “espécie de selo de bom pagador”. Para perder o grau de investimento, na avaliação da Moody’s, a empresa precisaria cair mais dois degraus (Baa2 e Baa3).

Em texto (caderno B1), o jornal Folha de São Paulo comenta que a PETROBRAS divulgou que o seu rating, ainda grau de investimento, é “embasado por sua larga base de reservas e dominância na indústria do petróleo no Brasil”, destacando os avanços de produção no pré-sal e um  “suporte extraordinário do governo federal num cenário de estresse”.  Já o Wall Street Journal Online informa que a Moody’s rebaixou a Petrobras “para dois níveis acima da dívida especulativa com base na dívida da empresa de US$ 170 bilhões, além da queda do valor do petróleo e uma moeda desvalorizada”.

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