Data de publicação:19.01.2018<Voltar

EVTEASq

Estudo quantitativo da Viabilidade Técnica e Econômica considerando os aspectos Ambientais e Sociais




A partir dos dados e informações disponíveis e aplicando a Metodologia GERISK é elaborado o EVTEASq.

Principais Usos :

a) Subsidiar a TOMADA DE DECISÃO;

b) Melhorar a PREVISIBILIDADE;

c) Gerenciar RECURSOS Compartilhados ou Críticos;

d) Smart as Built (como planejado e como executado)



Acidentes como os da BP no Golfo do México (2010) e o da Chevron, na Bacia de Santos (2011), o alto custo de produção em águas profundas e, ainda, o Brent abaixo de 40 dólares são bons exemplos para sustentar que os projetos de E&P requerem além de Tecnologia, Segurança e Inovação, uma gestão diferenciada, ou seja, um planejamento robusto envolvendo uma análise e mitigação dos principais Riscos e Incertezas aliados a flexibilidade e agilidade Operacional a fim de equacionar os problemas e desafios presentes. Essa é a proposta do Estudo  quantitativo da Viabilidade Técnica e Econômica considerando os aspectos Ambientais e Sociais. No procedimento, além da Técnica e fatores Econômicos, são mapeadas as variáveis socioambientais impactantes e, seus Riscos e Incertezas que, após mitigados, são incluídos nas PDFs do Tempo e do Custo esperados para o Projeto em análise.

Na produção de petróleo onshore (terrestre) existem poços produzindo, de forma econômica, até dois barris por dia no Texas, onde cerca de 7.000 pequenos produtores produzem 700.000 barris diariamente. No Brasil, existe uma grande quantidade de pequenos campos marginais, não raro depletados e com instalações já depreciadas, que, segundo estudos efetuados por especialistas, poderiam ser viabilizados economicamente com uma produção da ordem de seis barris por dia, se “revitalizados” e administrados adequadamente.

A nossa visão, fundamentada na experiência, consultorias e estudos de campos como Fazenda Belém (descoberto em 1980, óleo 14 graus API), Fazenda Alegre (descoberto em 1996, 13 graus API), Rio Urucu (Amazônia) e vários outros do Recôncavo e da bacia Potiguar, é a de que, com o Brent na cotação atual, é necessário um EVTEASq específico para o campo em análise e, além disso, fazer algo “diferente” (inovação, técnicas “não convencionais”, indústria 4.0, gerenciamento remoto, etc. ) buscando: a) aumento da produção por poço; b) equacionar o problema da água produzida (a maioria possui BSW superior a 80%); c) reduzir os custos operacionais (estrutura “lean”); d) viabilizar métodos de recuperação secundária e terciária (incluindo a injeção de vapor); e) criar “cooperativas” e “formar fundos/seguros de contingência”.

A adoção do EVTEASq e o adequado planejamento dos Recursos são, sem dúvida, fatores impactantes no VPL dos projetos e particularmente na viabilização de Campos Novos, Maduros ou Marginais.

O uso da MicroCogeração para o aproveitamento econômico e social do gás associado produzido, a aplicação do SAGD (Steam Assisted Gravity Drainage), o uso da técnica de perfuração para travessia de rio (Poço em “U”) são algumas das Técnicas “Não Convencionais” cujas possibilidades devem ser consideradas.

A intensificação dos esforços para aumento de produção dos campos terrestres, principalmente nas áreas menos desenvolvidas, pode, além da viabilidade econômica, gerar efeitos benéficos e importantes que vão desde a possibilidade de gerar energia elétrica a baixo custo, passando pela criação de empregos, podendo chegar até a disponibilizar água em algumas regiões secas do agreste nordestino.