Data de publicação:04.03.2019<Voltar

Que tal se posicionar fazendo um EVTEASp para ajudar na Reforma da PREVIDÊNCIA?

—> simulação de Monte Carlo é obtida uma pdf (probability density function), feita uma análise de sensibilidade e são definidas as variáveis a serem monitoradas. Permite identificar, entender a dinâmica e conhecer riscos, incertezas, dificuldades técnicas e operacionais, financeiras, ambientais e politicas porventura existentes, ainda na identificação de oportunidade (FEL 1). Desse modo se constitui num registro com justificativas de todas as etapas, do previsto e do realizado. A dificuldade de “se vender” este tipo de Estudo de Viabilidade se deve ao viés otimista, crenças (muitas vezes sem comprovação) e a uma preocupação exagerada com detalhes técnicos por parte do tomador de decisão. Isto pode levar a que relevantes fontes de riscos, ausência ou incorreção nas informações e incertezas impactantes no As Built (como construído: objeto, VPL, Prazo, Custo), ou seja, o resultado final, não sejam previamente mapeadas e mitigadas. O cenário, o objetivo claro, as premissas e, ainda, a robustez, a sustentabilidade e as responsabilidades são determinantes, e devem sempre ser entendidas e discutidas por todos os stakeholders, independentemente do seu conhecimento técnico.

O momento exige a realização e/ou resgaste de um EVTEASp com o objetivo de diagnosticar, dimensionar e explicitar o déficit atual e futuro e seus impactos e desequilíbrios sociais. A ideia é obter importantes subsídios para os trabalhadores, empresas, deputados e senadores participarem e, juntos com o Governo, promoverem a necessária reforma da Previdência. Objetivos, limitações, custos diretos e indiretos devem ser explicitados, negociados e acordados com representantes dos Trabalhadores e Empresas. Para que isso seja possível o Ministro Paulo Guedes, de forma transparente, deve mostrar e explicar os percentuais utilizados na sua proposta e sua pertinência. Cabe a nós – contribuintes brasileiros – nos posicionarmos sobre quais percentuais são aceitáveis. Isto é tão importante que, se for o caso, requer um plebiscito para validar os percentuais. Nossa proposta é que a participação das Empresas seja de 50%, o Trabalhador 25% e o Governo os 25% restantes dos custos com a Previdência. Cobrar um projeto detalhado, explicando os privilégios, tolerâncias, limites, prazos e custos é o passo seguinte. Aqui vale lembrar que a receita do Governo é oriunda da carga tributária medida em % do PIB (Produto Interno Bruto). Percentual esse que varia para cada país (ex: 50% Bélgica/Suécia, 45% Noruega, 33% BRASIL, 27% EUA, 1,5% Emirados Árabes). A partir deste ponto, os técnicos, devem rever e ajustar as regras previdenciárias e o emaranhado de leis e incentivos Tributários, Trabalhistas e Jurídicos (direitos e deveres) necessários para implementar o acordado. Assunto árido, complexo, demorado e técnico.

Sabemos que obter consenso de quanto da conta da Previdência deve ser pago por cada uma das partes (%), não é nada fácil, mas não podem existir “direitos adquiridos” sem a existência dos respectivos recursos: ou gera-se os recursos ou mudam-se os direitos. A hora é agora. É escolher, se posicionar, participar, votar e cobrar. Ou então rezar.

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