Data de publicação:02.05.2020<Voltar

COVID-19: vamos começar maio com a Reflexão – qual o futuro da EMBRAER após a pandemia do coronavírus?

No ranking 2018, a revista “Flight International” colocou a EMBRAER na posição 28 entre as receitas do segmento aeroespacial. A BOEING com USD 101 bilhões lidera, seguida da AIRBUS (75) e LOCKHEED (53,8). A brasileira faturou 5,07 bilhões, sendo 46% na Aviação Comercial, 22% na Executiva, 11% Defesa&Segurança, 19% Serviços e 2% Outras Áreas. Considerando-se apenas as que produzem aeronaves comerciais, a EMBRAER fica em quarto, atrás da BOEING, AIRBUS e da BOMBARDIER. Provavelmente este é um dos motivos do interesse da líder pela joint-venture que acabou não se concretizando, ao que se sabe, por desistência da BOEING. Especula-se que ao invés do não cumprimento de cláusulas após mais de um ano de tratativas, como alegado, na verdade a causa real, seja as dificuldades financeiras momentaneamente enfrentadas pela gigante Internacional.

O segmento da aviação que já vinha enfrentando dificuldades em vários países deve ficar crítico no day after COVID-19.

A EMBRAER, fundada em 1969, é um conglomerado transnacional brasileiro fabricante de aviões comerciais, executivos, agrícolas e militares, peças aeroespaciais, serviços e suporte. Atua numa área estratégica e tecnologia de ponta. Jatos de aviação comercial de médio porte e jatos executivos correspondem a mais de 60% do seu faturamento.

O QUE FAZER PARA SOBREVIVER ?

Na minha visão de engenheiro leigo mas interessado no bem estar Nacional, Mundial e no desenvolvimento do BRASIL penso que é preciso se Reinventar e não será a primeira vez na nossa competente EMBRAER.

Além de procurar parceiros chineses (já tem a AVIC desde 2012), americanos ou europeus poderia se estudar estabelecer acordos comerciais do tipo Win to Win iniciando por países da América da Sul. Ofereceria customização e opções de financiamento das suas aeronaves e serviços.

O governo ajudaria na negociação e até no financiamento por interesse Nacional. Evidentemente com critérios e regras claras tendo como contrapartida imediata (escambo, porque não?) serviços e produtos necessários ao BRASIL.  Atuaria no nível governamental intermediando os Negócios e formas de Garantia com os Governos Internacionais e empresários Nacionais nas transações de trocas. No BRASIL geraria empregos e negócios não só na cadeia da aviação mas também nas áreas ligadas as trocas de produtos e serviços.  Os clientes teriam um atendimento customizado, mais rápido e com menores custos que similares de outros continentes. O Governo do país da parceria mais um canal e contrato para estimular a sua, também impactada, economia. Seria uma forma de colocar os Acordos de Blocos Comerciais do um modo prático e Win to Win.

E você o que pensa? CLIQUE AQUI E DEIXE SEU COMENTÁRIO no nosso Fórum: CORONAVÍRUS: Crise Humanitária em 2020.

A ideia é se posicionar democraticamente e apresentar sugestões para ajudar a passar a crise sanitária, econômica e política atual e provavelmente futura.

COMPARTILHE: